Kelly Xavier

De mim, só se sabe que respiro.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Balança quebrada! Todos a temos! Somos uma máquina de insatisfação!

Sempre quando falamos ou nos lembramos de alguém que não está mais do nosso lado e que nos magoou nunca conseguimos lembrar de tal pessoa com recortes de momentos felizes, sempre nos vem a cabeça aquela palavra grosseira, aquele gesto de frieza, os defeitos e tudo de ruim que conseguimos nos lembrar! Por que isso? O problema do sentimento humano quanto a outra pessoa é que sempre nos prendemos no que foi ruim,no que nos magoou sem conseguir perceber que podemos abonar essa magoa com os momentos bons que existiram, é como se tudo que houve de bom se apagasse em um relampago de esquecimento. Todos somos assim, mesmo que inconcientemente. Em tudo que a gente faz ou participa e que sai errado ou simplesmente não acontece sempre estamos insatisfeitos! Só conseguimos nos lembrar do que não saiu ao nosso jeito, passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas sem lembrar do que foi bom! A nossa balança p/ feitos so pesa pro lado onde estão as coisas de ruim que aconteceram, é assim tbm nos relacionamentos, se não estamos mais com aquela determinada pessoa não nos lembramos dos momentos q com ela foram felizes, o que pesa mais sempre são os defeitos e erros!

"Não quero ser assim e não quero conviver com pessoas assim. EU QUERO O LADO BOM DAS PESSOAS, SÓ ELE ME BASTA, SO ISSO ME INTERESSA... e quero tbm que os meus holofotes estejam virados p minhas qualidades pq os defeitos nao merecem tanta atenção assim!"

Escrever me permite expressar os pensamentos da minha alma.

Algumas pessoas pra desabafar ou colocar o sentimento pra fora precisam conversar ou em um rompante até gritar. Eu não digo que gritar as vezes não seja bom pra extravazar sentimentos guardados nem nego que o bom de se conversar com alguém  é que se pode expandir o cenário da nossa mente com conclusões além as nossas, mas eu sinceramente prefiro escrever, pois assim não corro riscos de ouvir verdadeiras insanidades ou idéias infundadas ou mesmo opniões que não tem nada haver com o que estou vivenciando! E sendo assim também corro riscos de ficar presa somente nas minhas idéias. Se as vezes chego em casa com raiva ou com qualquer sentimento que queira fugir rasgando a minha carne, pego logo uma folha de papel uma caneta, lápis não importa e começo a deletrear tudo aquilo que sinto. Isso me acalma e me faz enxergar o que realmente aconteceu ou como devo agir diante de tal reação. É como se naquele momento eu so fosse precisar de mim, ou como se a única pessoa que pudesse entender o fato fosse eu mesma. Poruqe naquele papel posso expressar minha maior e mais interna fúria sem ferir nem magoar ninguém, pois essa f´ria a qual falo só eu sei o quanto e perigosa o que me faz lembrar de uma frase da Clarice Lispector:

"Serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas. O que eu disser soará fatal e inteiro."

E de repente a idéia!